Curriculo
De certo modo, o currículo é a expressão da cultura da escola com a sua recriação e desenvolvimento. Ao mesmo tempo que é um conjunto de princípios e práticas que reflete e recria esta cultura projetando a cultura organizacional que se deseja visando à intervenção e transformação da realidades.
Sendo assim, a finalidade do currículo abarca não somente a propagação desta cultura, mas a transformação social. Neste sentido fica claro que o currículo é mais que cronograma das disciplinas, mas um instrumento regado de inspirações ideológicas e políticas.
A maneira pela qual uma sociedade seleciona, classifica, distribui, transmite e avalia os saberes educacionais destinado ao ensino reflete a distribuição do poder em seu interior e a maneira pela qual se encontra ai assegurando o controle social dos comportamentos individuais. (apud Pedra, 1997. P.50)
Esta afirmação expressa, de fato, intenções e práticas sociais que estão por detrás dos currículos. É claro que os moldes curriculares são seleções de saberes e experiências julgadas como necessários a serem incorporados pelos alunos. Mas isso não é um determinante de propagação das intencionalizações políticas e internalizações de significados, que contemplem somente os interesses dos grupos sociais com poder econômico. Pelo fato de buscarmos uma aprendizagem significativa há a necessidade de conquistar uma identidade, portanto há de se fazer uma integração entre o instituído e o instituinte, que é a formalidade pela caracterização.
Níveis de currículo: formal, informal e oculto
De acordo com estudos realizados no campo de currículo nas décadas de 60 e 70 constatou-se a existência de vários níveis de currículo dentro do ambiente escolar, a saber são eles: