CURRICULO NA ESCOLA DO CAMPO
IRISMAR MARIA COMPASSO DA SILVA
O currículo tem como base comum a parte diversificada; parâmetros curriculares nacionais; currículo oculto e os livros didáticos, sendo este a totalidade das experiências de aprendizagem organizada e planejada pela própria escola, onde o conjunto de matéria ministrada em determinado grau de ensino são objetivadas para melhorar o desenvolvimento metodológico correspondente a ideia dos aspectos do crescimento pessoal, cultural e social da clientela de uma escola.
No Brasil a educação por muitas décadas esteve restrita as elites dirigentes. Na Idade Média o saber e o conhecimento eram tidos como disputa entre as classes sociais. Segundo Suchodolski (1976), nesse processo a burguesia critica o ensino escolástico da nobreza e prega uma pedagogia da liberdade e harmonia. Porém, depois do seu triunfo “a pedagogia da liberdade deixa de ser uma pedagogia da luta contra a ordem feudal; transforma-se progressivamente numa pedagogia que serve a ordem burguesa”.
Sabe-se que, gradativamente a burguesia foi substituindo o aprendizado tradicional pelo aprendizado de caráter mais técnico e se constituindo como a escola das massas ou para os trabalhadores, o que levou as escolas definir a organização curricular em atendimento a nova organização social.
Nas décadas de 60 e 70 durante o regime militar tornou-se mais acentuada a reforma do ensino, impulsionada pela Lei 5.692/71 que substituía o ensino primário, ginasial, secundário pelo o ensino de 1º e 2º grau (hoje ensino médio) ensino profissionalizante, na garantia de mão-de-obra rápida. Porém, com o decreto 2.208/97 estruturou-se a educação nacional em três níveis: básico, técnico e tecnológico.
A formação básica assume o significado de politécnica que possibilitou não apenas uma vaga no mercado de trabalho, mas o exercício pleno da cidadania. Segundo Ciavatta:
A ideia de formação integrada sugere superar a formação dualista e fragmentada caracterizada pela