Cuidados Paliativos: Visão dos acadêmicos de Enfermagem
Na modernidade dos dias de hoje, o cuidar curador praticado pela medicina sofre uma influencia grande da tecnologia conseqüentemente deparamos com as possibilidades de prolongar a vida. Mas mesmo assim vivenciamos assistência a pacientes fora de possibilidades terapêuticas de cura, conhecido nas abreviaturas medicas “FTP” fora de possibilidade terapêutica. Para esses pacientes, deveria ser prioritário um modo específico de cuidar focando o alívio do sofrimento físico, psicológico, social e espiritual com um olhar que, além de incluir o paciente, abrange a família e a comunidade.
De acordo com Silva e Sudigursky (2008) apud OMS (1990) definem-se cuidados paliativos: o cuidado ativo e total de pacientes cuja doença não responde mais ao tratamento curativo, sendo prioritário o controle da dor e de outros sintomas de ordem psicológica, social e espiritual, tendo como objetivo proporcionar a melhor qualidade de vida para paciente e família.
Os cuidados paliativos (CP) deveram ser feitos por uma equipe multiprofissional, na qual o papel do enfermeiro é de extrema importância, pois abrange uma visão humanística que considera não somente a dimensão física. Segundo Remedi (2009), as enfermeiras têm particular responsabilidade no provimento de informações, aconselhamento e educação dos pacientes e familiares, principalmente na manutenção do elo domicílio/hospital sendo mais indicadas para monitorar e avaliar a dor e outros sintomas.
A enfermagem é um meio contínuo de cuidado com a finalidade de acolher, preservar, acarinhar e dar condições físicas, mentais, espirituais para um desprendimento livre e sereno. Portanto, a enfermeira está constantemente valorizando as capacidades e necessidades do paciente e fomenta sua participação máxima em seu programa de recuperação. (SANTOS, PAGLIUCA, FERNANDES, 2007)
Mediante este cenário, em que o enfermeiro é cada vez mais exigido quanto aos conhecimentos na área paliativa, percebe-se a importância da formação