CRITICAS
O filme nos mostra a uma ideia quanto às implicações éticas da engenharia genética, a pensar os grandes problemas das pesquisas em biologia e medicina e suas implicações morais obtendo questionamentos de valores seletivos da sociedade contemporânea buscando refletir neste contexto o que seriam escolhas corretas, ou incoerentes.
Igualmente a ficção, já temos testes genéticos capazes de saber com segurança as chances de algumas doenças graves se manifestarem. Num futuro próximo, será possível se beneficiar da engenharia genética para prevenir o aparecimento de certas doenças e também para escolher filhos sem determinadas doenças, o que se traduz em um inquestionável beneficio para a humanidade que se tornará imune.
Consideremos ainda, que apesar de suas imperfeições, Há em Vincent uma qualidade nata não detectada pela seleção genética, a determinação que lhe permite vencer limitações. Conclui-se, portanto, que a carga genética constitui apenas um dos fatores que influem nossas características, pois, em sentido amplo, a composição biopsicossocial também deve ser levado em conta.
Por fim, à luz do polemico conteúdo de GATTACA, devemos nos acautelar no que diz respeito à busca de respostas definitivas.
Os complexos problemas desenvolvidos remetem-nos a considerar que o problema não é necessariamente a ciência, mas sim como decidimos aplicar o conhecimento científico.
A mesma pesquisa científica que pode criar medicamentos que salvam vidas, pode também criar armas de destruição em massa, ainda que esta destruição seja velada e subjetiva.
Frente a estas questões, é de fundamental importância que a sociedade esteja bem informada para tomar decisões, baseadas em princípios éticos, de modo a usar a ciência para melhorar a qualidade de vida dos seres humanos e para manter a saúde ambiental de nosso planeta. Cabe então à sociedade decidir seu futuro.
Finalmente, é um erro inferir como as coisas devem ser a partir de como as coisas são.
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