Critica a teoria cientifica
O modelo da administração científica, mesmo oferecendo muitas vantagens, apresentava algumas críticas. Primeiramente, o modelo ignorava as necessidades dos trabalhadores, além do contexto social, gerando muitas vezes conflitos e choques, em algumas ocasiões violentos, entre administradores e trabalhadores. Como consequência disso, os trabalhadores geralmente se sentiam explorados, uma vez que sentiam que esse tipo de administração nada mais era do que uma técnica para fazer o operário trabalhar mais e ganhar relativamente menos. Isso era o oposto do que Taylor e seus seguidores imaginavam quando pensaram na harmonia e cooperação desse sistema. Outra crítica ao modelo é a de que ele transformou o homem em uma máquina. O operário era tratado como uma engrenagem do sistema produtivo, passivo e desencorajado de tomar iniciativas, já que os gerentes não ouviam as ideias das classes hierárquicas inferiores, uma vez que essas eram consideradas desinformadas. Além disso, o modelo tratava os indivíduos como um só grupo, não reconhecendo a variação entre eles, gerando descontentamento por parte dos trabalhadores. Essa padronização do trabalho seria mais uma intensificação deste do que uma forma de racionalizá-lo.
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Experiência de Hawthorne
A Escola das Relações Humanas surgiu efetivamente com a Experiência de Hawthorne, realizada numa fábrica no bairro que dá nome à pesquisa, em Chicago, EUA.
O médico e sociólogo australiano Elton Mayo, fez testes na linha de produção, na busca por variáveis que influenciassem, positiva ou negativamente, a produção.
O primeiro teste foi realizado para encontrar a relação entre a intensidade da luz e a produtividade. Nesse teste, porém, foi encontrada uma variável difícil de ser isolada, o fator psicológico dos trabalhadores. Por conta desse fator mudou-se o foco da pesquisa, observando o comportamento dos trabalhadores a cada pequena mudança (ex: lanches,