Crenças e Ensino de Línguas: Percepções de Futuros Professores de Língua Espanhola em Formação
Crenças e Ensino de Línguas: Percepções de Futuros Professores de Língua Espanhola em Formação
Beliefs and Language Teaching: Perceptions of Future Undergraduate Spanish
Language Teachers
Maria José Laiño1
Camila Teixeira Saldanha2
“A sala de aula não é somente o lugar para se aprender língua materna ou estrangeira.
É também o lugar para se aprender a pensar sobre a aprendizagem ou sobre fatores desse processo, como as crenças, os estilos e as estratégias de aprendizagem e suas mudanças” (BARCELOS, 2007, p. 23).
Resumo: Este artigo tem por objetivo principal demonstrar as possíveis crenças de futuros professores de língua espanhola, relacionadas ao processo de ensino e aprendizagem de língua estrangeira. Como aporte teórico nos orientamos principalmente pelos preceitos de Barcelos (1995, 2001, 2004), Almeida Filho (1993,
2004), Leffa (1988, 1991) e Silva (2005). Esta investigação caracteriza-se como sendo qualitativa, de delineamento descritivo, haja vista que, de acordo com Bodgan e Biklen (1994) seus dados foram recolhidos em forma de palavras e não de números, sem a preocupação de fazer uso de regras estatísticas. Trabalhamos com a descrição e interpretação de informações coletadas por meio da aplicação de um questionário aberto, composto por seis perguntas,
das quais fazemos um recorte e apresentamos os resultados de quatro delas. Os grupos participantes deste estudo são formados por catorze alunos da segunda fase do Curso de
Licenciatura em Letras e Literaturas de Língua Espanhola da Universidade Federal de
Santa Catarina (UFSC) e onze alunos da segunda fase do Curso de Letras Português e
Espanhol da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). Como resultados parciais, percebemos a presença de crenças latentes acerca do ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras entre os e estudantes dos cursos de Letras da UFFS e UFSC, bem como a necessidade de pesquisas que visem não só detectar