Cotas

Com o surgimento do capitalismo, a Escola passou a ser um aparelho institucional cuja função é reproduzir os valores da forma de organização da sociedade capitalista. Então, a Escola passa a moldar sujeitos para o mercado de trabalho, privando aprender certos valores fundamentais para a formação de qualquer ser humano. Com essa falta de acesso às informações as pessoas acabam sendo destinadas a exercerem atividades onde vendem sua força de trabalho a baixos salários, com isso a parte dominante da sociedade, que em relação ao todo é a minoria possuem todos os privilégios como se os mesmos fossem destinados só a eles e continuam mantendo essa realidade de exclusão com a parte desfavorecida da sociedade que é marjoritária. A transformação desta situação é claramente necessária e possível, porém não ocorre devido aos interesses e desenvolvimento capitalista.

Deve-se compreender que a educação é garantida por lei e trata-se de uma pratica social onde crianças, jovens e adultos aprendem, recebem o conhecimento, os valores e símbolos que são patrimônio da sociedade. A Educação por sua vez, ainda não faz o papel transformador de tornar o homem um indivíduo capaz de pensar, criticar e refletir e buscar sua ideologia para construção do seu próprio conhecimento.

Os programas de Políticas Públicas são ações criadas pelo poder público para atender a demanda de determinada área. No campo da Educação precisa ser criados planos que tenham como objetivo a inovação do ensino brasileiro, a fim de libertá-lo do modelo de Escola tradicional que acaba formando seres alienados e moldados.

Muitos criticam a criação do sistema de cotas, pois ele implica em fatores raciais e sociais, prevalecendo às pessoas de cor negra, indígena e deficiente físico ou o estudante oriundo de escola pública. Entretanto deve-se pensar que não é uma política de cotas que irá melhorar a qualidade do ensino, e sim, o investimento para a obtenção de um ensino de excelência, mas