Controle Encefálico do movimento

CONTROLE ENCEFÁLICO DO MOVIMENTO
O que vamos estudar?
A influência do encéfalo na atividade da medula espinhal visando a comandar os movimentos voluntários.
Níveis hierárquicos de controle:
NÍVEL
FUNÇÃO
ESTRUTURAS

Alto
Estratégica: Ligado a finalidade do momento e a estratégia que melhor atinge essa finalidade.
Áreas de associação do neocórtex, núcleos da base.

Médio
Tática: As sequências de contrações musculares, arranjadas no espaço e no tempo, necessárias para atingir a meta estratégica.

Córtex motor, cerebelo.

Baixo
Execução: ativação do neurônio motor e de conjuntos de interneurônios que geram o movimento direcionado à meta e fazem qualquer ajuste postural que seja necessário.

Tronco encefálico, medula.

Tractos espinhais descendentes:
Axônios descem desde o encéfalo ao longo da medula espinhal, através de dois grupos principais de vias.
VIA
TRACTOS DESCENDENTES
CONTROLE

Laterais

Córtico-espinhal e rubro-espinhal.
Controlam os movimentos voluntários da musculatura distal.

Ventromediais
Retículo-espinhal, vestíbulo-espinhal e tecto-espinhal.
Controlam os músculos posturais.

O planejamento do movimento pelo córtex cerebral
Para realizar um movimento voluntário, por exemplo, arremessar uma bola de beisebol, precisamos antes planejar essa ação. Estudaremos agora algumas das áreas corticais implicadas neste planejamento.
Córtex Motor
Como é feita a comunicação do encéfalo com os motoneurônios da medula espinhal?

As áreas em destaque na figura estão envolvidas no controle dos movimentos voluntários. As áreas 4 e 6 constituem o córtex motor.
A área 6 pode ser divida em duas regiões: Região lateral, chamada área pré-motora (APM) que conecta-se principalmente com neurônios retículo-espinhais que inervam unidades motoras próximas, e uma região medial chamada área motora suplementar (AMS) que tem relação com as áreas motoras distais.
As contribuições dos córtices Parietal Posterior e Pré-frontal:
Nessas