Contribuição de John Locke (1632-1704) para a Psicologia

John Locke se relacionou com várias universidades, se interessou por diversas áreas e se envolveu até com a política, suas escrituras ficaram famosas e o fez influente, por volta de 1690 publicou seu trabalho mais importante para a Psicologia, An essay concerning human understanding. A linha central do pensamento de Locke estava voltada à forma como a mente adquire conhecimento, ele se apoiou à ideia de Aristóteles de que a mente do homem era como uma tabula rasa, onde eram depositados as nossas experiências, que por sua vez era a fonte do conhecimento, ideia oposta à de Descartes, sobre a existência das ideias inatas.
Para Locke, existia dois tipos de experiências, uma derivada das sensação e outra da reflexão, a primeira como simples impressões do sentido e a segunda tem como base a primeira, sendo necessária para sua formação,que é a reflexão dos sentidos armazenados.
Locke fazia distinção entre ideias simples e ideias complexas, a simples poderia surgir tanto das sensações como da reflexão, são elementares, não há um nível menor da ideia, mas se combinadas formam as complexas, que podem ser analisadas e estudadas. Daí surgiu numa teoria que deu um passo significativo no que se refere a consideração da mente, tal como o corpo, uma máquina. Locke criou a teoria da associação, que trata da associação das ideias simples formando as complexas, ele relaciona com as leis do universo natural, onde as ideias simples são como átomos que não podem ser reduzidos, mas se juntos formam estruturas mais complexas.
Outra contribuição de Locke para fase inicial da Psicologia foi, o conceito de qualidades primárias e secundárias, sendo características de um objeto, estando ou não ali (forma, altura), e a segunda referia-se não à uma característica propriamente dita do objeto e sim à uma percepção subjetiva de cada individuo (cor, som, dor).
Bom, desculpa a demora, fui deixando pra lá e aí foi... Sobre a localização dos processos mentais no cérebro não achei nada, por que