Confucionismo
Confúcio (551 a.C. – 479 a.C.) foi um pensador e filósofo chinês do “Período das Primaveras e Outonos”. Ele foi, também, o criador de um sistema filosófico chinês, chamado “Confucionismo”.
O “Período das Primaveras e Outonos” foi uma época em que o poder descentralizou-se na China. Este período foi caracterizado por batalhas e anexações entre cerca de 170 pequenos estados. Nesta época, graças ao lento progresso da nobreza, houve um aumento na alfabetização que estimulou a liberdade de pensamentos e o avanço tecnológico. O nome deste período vem de uma crônica de Confúcio chamada “Anais de Primavera e Outono”.
Confúcio seguia princípios como: uma lealdade familiar forte, veneração dos ancestrais, respeito para com os idosos pelas suas crenças, e a família como base para um governo ideal. Estes princípios eram baseados nas tradições e crenças chinesas comuns.
O Confucionismo foi criado no século VI a.C. e possui, além das ideias filosóficas, abordagens pedagógicas, políticas, religiosas e morais presentes nos princípios seguidos pelo seu criador.
Os valores mais importantes no Confucionismo são: disciplina, estudo, consciência política, trabalho e respeito aos valores morais. - Valores que marcaram a época, em que o estudo, a alfabetização e o desenvolvimento foram incentivados.
Esta filosofia apresenta, como principal ideia, a busca pelo “Tao” (caminho superior). Através deste caminho é possível ter uma vida equilibrada e boa. O “Tao” leva os seres humanos a viverem, mantendo o equilíbrio entre as vontades materiais (prazeres, bens, objetos e desejos) e as vontades do céu.
O confucionismo não é uma religião, mas existem templos confucionistas, onde ocorrem rituais de ordem social. O termo “ritual”, no Confucionismo, inclui o comportamento cerimonial secular e, eventualmente, refere-se também ao decoro ou polidez que se vê no dia a dia.
No confucionismo, os atos da vida cotidiana são