compostagem

Universidade Federal de Santa Maria
Centro de Tecnologia
Graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental

COMPOSTAGEM

Disciplina de Introdução a Engenharia Sanitária e Ambiental
Alunas: Andreli Lopes Piccoli e Maéli T. Castoldi
Professoras: Dra. Andressa Silveira e Dra. Delmira Wolff

Santa Maria
2014

Introdução Teórica

As atividades agrícolas e agropecuárias geram grande quantidade de resíduos, como restos de culturas, palhas e resíduos agroindustriais, dejetos de animais, os quais, em alguns casos, provocam sérios problemas de poluição. Entretanto, se tratados adequadamente, podem suprir as quantidades de insumos industrializados utilizados na lavoura. O aproveitamento dos resíduos domésticos, agrícolas, industriais, urbanos e florestais pode ser realizado através de um processamento simples denominado compostagem. Ela é praticada desde a História antiga, no entanto, apenas a partir de 1920, passou a ser estudada e utilizada em escala industrial (Bidone, 2001).

Desenvolvimento A compostagem, de acordo com Pereira Neto (1987), é um processo de decomposição aeróbio controlado da matéria orgânica, realizado por diversos microrganismos, dividido em duas fases: a primeira, onde ocorrem as reações bioquímicas, e a segunda, onde acontece a humificação. Durante o processo de compostagem, alguns componentes da matéria são utilizados pelos próprios microrganismos para formação de seus tecidos, outros são volatilizados e outros transformados em húmus (material semelhante ao solo, utilizado posteriormente como adubo). Além de eliminar passivos ambientais como os dejetos animais e resíduos agrícolas e industriais, a compostagem também é uma maneira de reduzir o volume de lixo produzido pela sociedade. Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, 1,5% dos resíduos orgânicos era reciclado no Brasil em 1999 - na Inglaterra esse índice chega a 28%, 12% nos EUA, e 68% na Índia. Há várias experiências