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ESTADO DO RIO DE JANEIRO

ESTADO DO RIO DE JANEIRO
I ) Considerações Gerais

Com uma população de 12.807.087 habitantes, em 2000, o Estado do Rio de Janeiro divide com São Paulo o comando do dinamismo da economia brasileira. Com quase 13,0 milhões de consumidores, e uma renda per capta superior à média nacional, o estado mantém desde 1999 a mais expressiva taxa de crescimento industrial do país, de 6% ao ano. No entanto, apresenta características de uma região tradicional, criada em função das relações seculares entre o porto-capital, e de uma região dinâmica, integrada à Região Sudeste a mais dinâmica do país.

O Comando do escoamento da produção colonial criou as condições para a expansão da cidade e a ampliação de sua área de influência. Tendo como principal atividade econômica de expressão, as lavouras de cana-de-açúcar no litoral e a pecuária nos campos do Vale do Rio Paraíba do Sul, sua área de influência, já no século XIX, estendia-se até a zona da mata em Minas Gerais. A partir do século XIX, com a expansão da cafeicultura ao longo do Vale do Paraíba do Sul, e na Zona da Mata, e no vale do Rio Doce, a função da cidade do Rio de Janeiro como centro coletor e exportador da produção regional se ampliou progressivamente.

A partir da década de 50, o Estado do Rio de Janeiro, embora ainda mantendo suas características de região tradicional, participa das transformações que afetam toda a região sudeste, tanto nos termos do acelerado processo de urbanização que se faz sentir em todo o país, quanto da expansão do sistema de transporte e do processo de industrialização. Nesse período, a cidade do Rio de Janeiro começa a apresentar uma força de metrópole, expandindo sua influência nas áreas mais próximas, integrando as áreas da Baixada Fluminense e mesmo a região serrana à sua dinâmica. Em toda essas áreas se fazem sentir os fluxos vindos da metrópole, quer na atração de população, quer na instalação de indústrias, como na distribuição de bens e serviços.