cognitivas
A música se faz presente em todas as manifestações sociais e pessoais do ser humano desde os tempos mais remotos. Antes mesmo da descoberta do fogo, o homem já se comunicava através de gestos e sons rítmicos. Da China ao Egito, passando pela Índia e a Mesopotâmia, os povos atribuem poderes mágicos à música, sendo que essa linguagem musical antecede até mesmo a fala. De acordo com Bréscia (2003, p. 25), a música é uma linguagem universal, estando presente em todos os povos, independentemente do tempo e do espaço em que se localizam.
De fato, a música é um elemento sempre presente na cultura humana. Sendo imprescindível na formação da criança para que ela, ao se tornar adulta, atinja sua maioridade intelectual e exerça sua criatividade de maneira crítica e livre. O filósofo grego Platão, na República, corrobora com essa afirmação ao colocar a música (e também a dança) como disciplina fundamental na formação do corpo e da alma, isto é, do caráter das crianças e dos adolescentes.
Na contemporaneidade, com o surgimento e o desenvolvimento da psicologia e as suas conseqüentes descobertas, a pedagogia pôde contar com novas técnicas e instrumentos para trabalhar o processo de ensino-aprendizagem. Diversas atividades lúdicas vieram então contribuir para a educação infantil. A música ganha ainda mais importância por ser universal e por arrebatar não só as crianças, mas também os adolescentes e os adultos.
Hoje, em qualquer escola que trabalha com educação infantil predomina, interagindo com as outras disciplinas do currículo, como, por exemplo, a matemática (a própria escala musical é matematizada).
Nesse sentido, este trabalho se justifica na medida em que procura demonstrar a importância da música para a formação da criança. Isso vale tanto para as atividades escolares quanto para todas as outras atividades desenvolvidas para e com a criança.
Ademais, a música, além de contribuir para que os diversos conhecimentos sejam mais facilmente apreendidos pelo