Ciência da Informação

SAYÃO, Fernando. Bases de dados: a metáfora da memória científica. Ciência da
Informação, Brasília, v.25, n.3, p.314-318, set.-dez.1996.

Atualmente as bases de dados são a principal fonte de pesquisa, uma prova desse cenário são os acervos de periódicos impressos de várias bibliotecas sendo substituídos por bases de dados e periódicos que tem apenas publicação digital.
Ao escolher se pesquisar em uma determinada base de informação já se restringe o campo de busca, pois o individuo provavelmente escolhe as bases especificas sobre os assuntos da sua área de pesquisa e dentro delas encontra ferramentas que o auxiliam a filtrar o conteúdo oferecido e achar a informação que mais se aproxime do que ele tinha em mente que desejava encontrar; Porém, mesmo com toda essa facilidade ainda pode surgir a sensação de que algum material importante ficou sem ser encontrado na busca.
Com toda tecnologia que as “consideradas bases de dados confiáveis” disponibilizam, elas não conseguem realmente cobrir toda produção técnico - cientifico de uma área do conhecimento especifico a que se propõem, já que a própria língua de publicação dos artigos e a linguagem de localização da informação pode ser um item limitador para o escritor que tenta publicar e o usuário que deseja encontrar informação.
Os fatores limitantes para se identificar informação muitas vezes são os mesmos que os autores encontram para não conseguirem disponibilizar seus trabalhos de pesquisa e ao mesmo tempo não validam os conhecimentos que geram junto ao seu campo de exploração. O suporte que pode disseminar os vários pontos e resultados encontrados através da ciência também pode limitar, favorecendo motivos financeiros e sociais. Quem não publica, não aparece nas bases de dados, não é avaliado e aprovado por seus pares, dessa forma não é citado em outras publicações e como resultado é esquecido ou nem ao menos chega a ser conhecido na sua área de atuação.

Seguindo os padrões