ciência como vocação- max weber
Autor: Max Weber
Grande é o questionamento de qual papel se ocupa um licenciado, que opta por ser um profissional da ciência, como sabemos geralmente se começa por uma habilitação para dar aulas e sem remuneração do governo para o desenvolvimento de seus estudos. Isso ocorre muito nos países da América, como acontece no Brasil.
Ao contrário dos EUA, que os jovens assistentes são remunerados desde o início de sua introdução acadêmica, com um salário fixo, lhe dando mais incentivo e responsabilidade. O sistema americano é parecido com o alemão onde o jovem dedica muitas horas à sua área, e atividades relacionadas à mesma.
Assim como ocorre no sistema capitalista, temos o trabalhador (assistente) e o Estado, sendo o ditador das regras.
Weber compara a vida universitária alemã ao modo de organização social americana, lembrando-se da distância que o meio de produção capitalista (proletariado e proprietário do meio de produção). Uma situação submissa que ocorre com o trabalhador, também ocorre com o assistente na universidade.
O autor retrata a burocracia acerca de nomeações em vários segmentos, na política, ou em um centro universitário. Muitos talentos não são reconhecidos, muitos por questão política, pela realidade da universidade ou sociedade. Nem sempre ter conhecimento requer ser um excelente professor.
Nas universidades alemãs se cultiva um elo com as questões sociais e a capacidade sensitiva dos ouvintes. Uma base intelectual, sem a “imortalidade” da francesa, a ciência vai exigir uma especialização do docente, além da paixão pela ciência. Para Weber, a ciência atual tem como base, arquivos, estatísticas, algo meramente operacional. É muito semelhante ao que ocorre no trabalho nas fábricas capitalista, sem vocação, apenas por obrigação.
O cientista tem que preservar sua inspiração, ter seu próprio modo particular, mas também se utiliza de sua vivência, que agregada ao seu trabalho faz com que seu senso interno seja