Cibernética

CONCLUSÃO: A Cibernética atualmente está esquecida como ciência, observa-se isso nas ruas, com qualquer população em qualquer parte do mundo, afinal poucos sabem o que é cibernética ou do que ela trata, poucos sabem quais foram suas influências, que as acabam associando a outras formas de conhecimento, que é claro, outros ramos da ciência, que não deixam de ter seu vínculo estreito com a cibernética. A cibernética ficou taxada como a “vasta teoria das mensagens”, como uma apenas uma moda científica, como incapaz de lidar com detalhes, visto sua aspiração pela generalidade. Mas não é por isso que a forma de conhecimento cibernético deixará de ser ciência. Suas contribuições foram notórias, daí veem-se seus produtos, o ciborgue e o ciberespaço, alimentando roteiros de filmes, pensamentos filosóficos e estudos acadêmicos; o seu discurso técnico e científico como meios criativos de reavaliações do consenso social sobre o significado das coisas, além de sua eminente contribuição para com a cibercultura com seus resíduos, modelos explicativos e seus produtos. Também se é importante mencionar a sua contribuição para com a ideia de que homem e máquina não diferem tanto assim, de que suas propriedades podem ser entendidas como sistemas, mensagens e códigos, lançando um novo panorama sobre o que é a vida, sobre o que somos. Se somos máquinas que possuem um sistema que permite a reprodução e o desenvolvimento? Se somos máquinas cuja nossa inteligência foi feita artificialmente um dia? Se nossa inteligência é apenas mais uma ferramenta do sistema que foi programada para isso, como um chip que nos permite pensar, raciocinar e ter autonomia? Se a vida, e que faz dela vida, é apenas um conjunto de sistemas interligados? Não respostas, mas perguntas importantes impulsionadas pela cibernética. Ainda não sabemos quem somos, de onde viemos, nem para onde vamos, mas por intermédio da cibernética descobrimos que podemos ser propriedades, que podemos ser um conjunto de sistemas