Cateter umbilical
CATETERISMO DE VASOS UMBILICAIS
CATETERISMO VENOSO CENTRAL PERCUTÂNEO
Paulo R. Margotto/ Martha G. Vieira /Jefferson G. Resende/Patrícia Botelho de Souza
Capítulo do livro Assistência ao Recém-nascido de Risco, editado pelo Dr. Paulo R. Margotto, 2a Edição, 2004
A) CATETERISMO DE VASOS UMBILICAIS
- CATETERISMO VENOSO UMBILICAL
MATERIAL:
Assepsia
Campos estéreis
Gorro
Luvas estéreis
Máscara
Gaze
Clorexidine a 0.5% etc. Bandeja com Material de Cateterismo propriamente dito: tesoura reta pinça fórceps de íris porta agulha bisturi com lâmina reta pinça tipo Hartman reta cadarço fio de sutura 4 - 0 seringa de 10 ml. água destilada ou soro fisiológico a 0.9%
Se o cateterismo visa a realização de exsanguíneotransfusão (ET) separar duas torneiras de três vias.
CATETERES que podem ser utilizados são: * Polivinil Argyler nº 05 ou 08 para os neonatos menores e maiores que 03 kg., respectivamente * Sonda traqueal com orifício terminal 06 ou 08 respectivamente para crianças com peso inferior ou superior a 3 kg. Caso o Cateterismo vise a realização de ET o cateter deve ter obrigatoriamente pelo menos 01 orifício lateral além do terminal para evitar a lesão endotelial durante o puxa-empurra. O coto umbilical tem duas artérias geralmente localizadas as 05 e 07 horas e uma veia situada às 12 horas; além disso a veia apresenta uma forma ovalada e parede fina, enquanto as artérias têm a luz estrelada e a parede mais espessa. Após o anel umbilical a veia dirige-se cranialmente juntando-se ao sistema porta que se comunica com a veia cava inferior através do ducto venoso. Quando o cateter permanecer por um período prolongado na veia é necessário que a sua extremidade esteja adequadamente localizada na veia cava inferior, um pouco acima do diafragma. Para atingir a localização correta e determinar o comprimento do cateter a