Ao fazer a leitura e analise de documentos como por exemplo periódicos e cartas oficiais presentes no arquivo publico do estado de Mato Grosso, é possível identificar a presença de uma narrativa histórica. Nestes documentos é possível encontrar relatos de ocorridos como a visita de um político a cidade ou mesmo as reivindicações para a construção de um biblioteca municipal. Estas reportagens apesar de descreverem e comentarem fatos que aconteceram como maximo de veracidade possível não se encontra livre de ideologias, que a classe detentora dos meios de comunicação queria propagar. Alguns documentos quando foram escritos ou contados (historia oral) tinham a intenção de legitimar atos ou vangloriar pessoas, mesmo que para isso estes usassem de artifícios faltosos como a verdade. “Não há textos neutros” (Ginzburg,1989) mesmo que os escritores não tenham claramente vontade de defender algum ideal o fazem pois estes se encontram presentes de formas sutis no dia a dia. Para que o historiador não caia em duplas interpretações é necessário segundo Ginzburg uma analise critica e um conhecimento das questões sociais da época estudada. O autor defende a ideia (atualmente muito presente) da utilização de ferramentas oferecidas pela antropologia e arqueologia para que assim possa avaliar o discurso defendido pelo documento e posso chegar o mais perto da realidade estudada e assim poder ler com mais clareza o passado. Após a leitura pude compreender melhor a influencia que o redator do documento ( seja ele um historiador ou não) sofre pela sociedade e pessoas que o cercam, e que esta pode ser inconsciente ou consciente. Sobre as diferentes formas de narrativas históricas, Partindo deste aprendizado mudo a visão sobre os documentos que irei estudar, e farei presente o senso critico para poder destrinchar com maior facilidade a realidade e as doutrinas de cada texto e assim compreender com maior profundidade o ocorrido e não deixar os estereótipos influenciarem a