Capim elefante paraíso na bionergia

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CAPIM ELEFANTE PARAÍSO NA BIONERGIA

I-INTRODUÇÃO.

O híbrido capim elefante híbrido (Pennisetum hybridum) é o resultado do cruzamento do capim elefante comum (Pennisetum purpureum Schum) com o milheto (Pennisetum americanum). Este capim foi obtido na Estação Experimental da Universidade da Georgia Município de Tifton, em 1980 e em 1995 foi introduzido no Brasil, pelo Engenheiro Agrônomo Herbert Vilela, em São Sebastião do Paraíso (MG) através da MATSUDA Genética, com o nome de capim elefante Paraíso. Daquela introdução, até a presente data, têm sido feitos muitos trabalhos de pesquisa em parceria com a UFMG, UFU e outras Instituições Oficiais de Pesquisa. Este cruzamento possibilitou a obtenção de uma planta altamente palatável e com alto teor de proteína bruta. Esta maior apetecibilidade proporciona maior consumo de forragem principalmente pelos bovinos e eqüídeos.

II- PRODUÇÃO DE FORRAGEM E VALOR NUTRITIVO DO CAPIM ELEFANTE PARAÍSO.

A sua produtividade e seu valor nutritivo é elevada conforme pode ser visto no Quadro I. Analisando o quadro I verifica-se que cortes a intervalos entre 70 e 105 dias serão aqueles que proporcionarão maior número de cortes (04) com melhor produtividade e melhor qualidade em função do ciclo de crescimento vegetativo desta espécie.

Por razões de baixa fertilidade inicial, de excessiva umidade do solo aliadas, da falta de cuidados no plantio e no manejo, tal como excesso de profundidade no plantio (> de 2,0 cm) e na inadequada correção de fertilidade do solo, pode haver insucessos em sua formação e sua manutenção.

QUADRO I - IDADE DE CORTE, ALTURA DA PLANTA, PRODUÇÃO POR CORTE DE MATÉRIA SECA (PMS - T/HA), DE FORRAGEM VERDE (PFV- T/HA), TEOR DE PROTEÍNA BRUTA (%PB) E DIGESTIBILIDADE “IN VITRO” DA MATÉRIA SECA (%DIVMS) DA FORRAGEM DO CAPIM ELEFANTE PARAÍSO EM QUATRO IDADES DE CORTE.

|Idade de corte(dias) |Altura da planta (m) |PMS |PFV |PB |DIVMS

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