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A organização da escola em ciclos: conceituação e modalidades
Escola em ciclos é a tentativa de organizar a escolarização em uma nova base, rompendo com a lógica da escola seriada e com o emprego da reprovação anual.
A política de ciclos caracteriza-se por rupturas e transformações mais profundas no sistema de ensino.
Com a implantação do Ensino Fundamental de 9 anos, vem ocorrendo no Brasil diversas redes de ensino tem implantado políticas de ciclos principalmente nos anos iniciais.
Diferentes nomenclaturas tem sido utilizadas para os programas de organização da escolaridade em ciclos:
Ciclos de Aprendizagem;
Ciclos de Formação (também ciclos de Formação Humana);
Regime de Progressão Continuada; Bloco Inicial de Alfabetização (Distrito Federal, Florianópolis, Dourados- MS);
Ciclo Inicial do Ensino Fundamental (Rio Branco);
Ciclo Inicial de Alfabetização e Ciclo Complementar de Alfabetização (Rede Estadual de Minas Gerais, algumas redes municipais de Minas Gerais);
Ciclos de Ensino Fundamental( Niterói-RJ)
Ciclo Básico (Rede Estadual do Amazonas);
Ciclo Básico de Alfabetização ( Rede Estadual do Paraná-apenas nos anos iniciais);
Organização em ciclos( Ribeirão Preto -SP).
Aspectos que determinam a configuração de políticas de ciclos:
Como qualquer outra política educacional a organização da escolaridade em ciclos pode ser também contraditória e formada a partir da combinação de diferentes influências.
Ball(1998) explica que formulação de políticas nacionais é inevitavelmente um processo de “bricolagem”, caracterizado pela cópia de ideias de outros locais, estas que já foram testadas e experimentadas.
A formulação das políticas de ciclos está sujeita a múltiplas influencias: partidos políticos no poder, condições financeiras e de infraestrutura disponíveis etc.
A política em ciclos é polêmica, alguns defendem como uma proposta viável; outros criticam a proposta ou a forma como ela têm sido implantada.
Em virtude de diferentes aspectos, tais como