candido

845 palavras 4 páginas
Cândido ou o otimista - Voltaire
O MELHOR DOS MUNDOS

“... as coisas não podem ser de outro modo: pois, como tudo foi criado para uma finalidade, tudo está necessariamente destinado à melhor finalidade.”
Cândido ou o otimista
Voltaire

Cândido vive como agregado no castelo de um dos homens mais poderosos do local e tem como seu mestre ,Pangloss. Durante toda sua vida aprendeu que deveria compreender todos os acontecimentos da melhor forma possível, pois nasceu como uma inserção possível no melhor dos mundos, e alimenta sua grande paixão por Cunegundes, filha do Barão da casa onde ele mora. tudo começa realmente a acontecer quando Cândido é expulso do castelo por ser surpreendido no único encontro com Cunegundes, Mestre Pangloss é enforcado, dissecado e reaparece vivo com explicações absurdas, Cunegundes se prostitui, e envelhece. Os personagens cruzam o mundo em busca de um encontro possível, mas estão naufragados num mar de otimismo.
O autor faz muito uso da ironia, exemplificando: as diferenças sociais, os preconceitos, os idealismos exagerados, as guerras permanentes e não motivadas, os inocentes, a corrupção,tudo utilizado por Cândido que teima em “sustentar que tudo está bem quando tudo está mal”, segundo os ensinamentos de Pangloss.
O velho sábio Martinho enriquece as vivências de Cândido. Surge como acompanhante e transforma-se no contraponto necessário às percepções que só encontram bases na filosofia ministrada por Pangloss. No trajeto final, é o olhar realista das sombras fragmentadas de desgraças e realizações que insistem em manter os caminhos primitivos e sacramentam, definitivamente, a impossibilidade de uma visão conformista e otimista.
Martinho é maniqueísta e não espera coisa alguma do mundo ou das pessoas. Seu olhar é realista, “Por toda a parte os fracos abominam os poderosos perante os quais rastejam, e os poderosos os tratam como rebanhos de que vendem a lã e a carne”
“- Que mundo é este?” A pergunta acompanha o protagonista e

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