Byronismo

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Trabalho de História

GERRA DA FARROUPILHA: HISTÓRIA OU MITO
1. A revolta dos grandes fazendeiros
No extremo sul do Brasil, apenas os festejos da Semana da Pátria, com o apogeu no 7 de Setembro, data da ruptura com ex-colônia com Portugal, voltam para a garagem das efemérides anuais, aquecem-se os motores para a largada da Semana Farroupilha, com linha de chegada em 20 de Setembro, data do ingresso dos rebeldes farroupilhas em Porto Alegre, em 1835, início da ruptura da então província sulina com o resto do país.
Através do Rio Grande do Sul, como pequenos robôs esquizofrênicos, os estudantes nas escolas públicas e particulares agitam primeiro as cores verde e amarela das bandeirolas do unitarismo nacional, inaugurado em 1822, para saudarem dias mais tarde, com igual ânimo patriótico, o verde-amarelo-vermelho do separatismo sul-rio-grandense de 35!
Nenhum estado brasileiro celebra data cívica regional com tamanha magnificência. Do Mampituba ao Chuí, do rio Uruguai ao oceano Atlântico, nos pampas, na Serra, no Planalto, na Depressão Central e no Litoral, organizam-se desfiles, celebrações, festas. A mídia comenta fartamente os fatos do passado e as comemorações em desenvolvimento. De certo modo, a Semana Farroupilha está para o gaúcho como o Carnaval está para o carioca.
A Semana Farroupilha é sobretudo festa pública. Desde que foi oficializada, em setembro de 1964, no início do Regime Militar [1964-1984], o governo estadual sul-rio-grandense abraçou fortemente as comemorações, verdadeira tradição nas escolas públicas estaduais e municipais. Nesse sentido, a passada administração petista [1999-2002] apenas vergou-se à tradição nascida há mais de 30 anos, ao manter retoques a festa patriótica regional.
Os com e os sem
A celebração privada da independência farroupilha é também magnífica e portentosa. Almoços, jantares, bailes, shows, conferências, acampamentos, palestras, exposições, etc. são realizados na

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