Budismo

1. Contexto histórico e sociocultural

O início do Budismo se deu dentro do hinduísmo, religião na qual Buda é considerado a encarnação de Vishnu. Com o avanço do islamismo para a índia, o crescimento do Hinduísmo ficou estagnado a partir do século VII. O Budismo é divido em duas grandes linhas, a Theravada – mais ortodoxa - e a Mahayana – mais espiritualista.

Com o decorrer do tempo, o budismo indiano foi lentamente reabsorvido pelo hinduísmo, do qual se originou, tomando-se o maior movimento espiritual em grandes regiões da Ásia. (...) "O símbolo mais perfeito para representar as duas escolas é o de dois círculos concêntricos. O Theravada forma um compacto e bem definido círculo interno, e o Mahayana um círculo mais nebuloso em torno dele. Este último não é uma escola, mas um conjunto de escolas, todas altamente especulativas." (SILVA e HOMENKO, Pág. 01, 1998)

O Budismo se vê no mundo como um modo de pensar e não acredita serem válidas as religiões, pois essas são tida como rótulos da verdade, embora respeite a todas as pessoas pelo principio de que a pessoa não é a religião.

Para o budismo a verdade não tem rótulos, as religiões que conhecemos não exemplos de rótulos da verdade que são fundamentais na visão budista e só contribuem para o fomento da individualidade e outros obstáculos prejudiciais a mente. As qualidades, os defeitos e os sentimentos humanos como o amor, a caridade, a compaixão, a tolerância, a paciência, a amizade, o desejo, o ódio, a má vontade, o orgulho, a vaidade etc. não são rótulos sectários e não pertencem a uma religião em particular. O mérito ou demérito de uma qualidade, ou de uma falta, não se engrandece nem diminui pelo fato de ser encontrada num homem de uma determinada religião, ou mesmo sem nenhuma. (SILVA e HOMENKO, Pág. 14, 1998)

Para quem procura a Verdade, não é importante saber de onde vem uma determinada idéia, ou qual a sua origem, nem é necessário saber se o ensinamento provém deste ou daquele mestre; o