Biopolimerização via etílica
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A biopolimerização via etílica: Uma análise sob a perspectivaSchumpeteriana da inovação tecnológica como vetor de transformação na cadeia de produção do etileno e etanol
Adauto Farias Bueno (UNEMAT) – buenoengineer@gmail.com
Filipe Campos Martins Rodrigues (UNEMAT) – engfilipe.campos@yahoo.com
Resumo: O presente trabalho faz uma análise sob a perspectiva Schumpeteriana do grau de perturbação provocado pela inovação tecnológica no padrão concorrencial das industrias das cadeias de produção do etileno e do etanol, abordando a inovação em acoolquimica como vetor de indução de mudanças no cenário competitivo da produção de etileno obtido recentemente em larga escala por rota etilica, adotando as empresas dessa cadeia estratégias de inovação tecnológica do tipo technologie push, forçando ao mesmo tempo uma reestruturação das industrias produtoras de etanol para a busca de vantagens competitivas no sentido de equilibrar-se como supridoras regulares da industria de biopolimeros, adotando essas empresas estratégias do tipo marketing pull.
Os resultados obtidos apontaram a existencia de um grau de pertubação do tipo Inovação tecnológica com tecnologia de efeito difuso, que altera a dinâmica concorrencial das duas cadeias de produção ao mesmo tempo.
Palavras-chave: Inovação tecnológica; biopolimeros; etanol; etileno; cadeia de produção.
Área/Subárea:Engenharia Organizacional/Gestão da Inovação
1. Introdução
Segundo Khan et. al (2008) as reservas de petróleo na atualidade são da ordem de 167 a 203 Km3 , as de gás natural entre 171 e 192 Km3, as de carvão em 1x1021Kg. Tomando como base cálculos do BP Statistical Review of World Energy (2008), o Mundo possui petróleo como fonte de hidrocarbonetos para mais 31,74 anos, os EUA para mais 3,9 anos, o
Brasil para mais 33,2 anos, com expectativas de dobrar/triplicar com a descoberta do pré-sal.
Essas estimativas projetam o fim das reservas mundiais de petróleo por volta de 2040, e de gás natural por