Behaviorismo

Behaviorismo Na perspectiva adotada por ambos os autores, a linguagem é reduzida a um conjunto de respostas verbais associadas a situações, de acordo com um esquema estímulo-resposta, característico do reflexo condicionado, isto é o estimulo gera uma resposta e isso basta. A formação de certos hábitos verbais e a linguagem é definida como a soma dos hábitos verbais de um indivíduo. A criança aprende a linguagem por imitação e reforço, perspectiva na qual o fator principal da aquisição é a aprendizagem, sendo a linguagem considerada como um comportamento dentre outros, sem especificidades particulares. A aquisição da linguagem é um processo gradual de estocagem de reforços, onde o adulto é o provedor do modelo de palavras e frases. A pedagogia para os empiristas é diretiva. O aluno aprende somente se o professor ensinar. O professor acredita no mito da transferência do conhecimento. O professor possui o saber e detém o poder estabelecido por hierarquia: "O professor ainda é um ser superior que ensina a ignorantes. O educando recebe passivamente os conhecimentos, tornando-se um depósito do educador" ( Freire, 1985, p. 38). Criticas realizadas por Chomsky, lingüista, que achava que a teoria de Skinner não oferecia uma explicação abrangente da linguagem por três razões principais: em primeiro lugar, a teoria fora concebida a partir de experiências laboratoriais com animais; em segundo lugar, o autor utilizou uma terminologia muito geral para a descrição de termos essenciais como, por exemplo, estímulo, resposta e reforço; em terceiro lugar, o modelo do adulto não é sempre perfeito, o que leva a crer que a aprendizagem da linguagem é também motivada por necessidades internas da própria criança.

Inatismo “Para Chomsky; a questão é que o ser humano é biológicamente universal e é o mesmo para todos, e a linguagem é parte desta caracterização naturalista e universal do homem”. (Eduardo Guimarães). Procurando dar conta do aspecto “criativo” da linguagem, a teoria