Avaliação a definição de metas, a observação e o registro no processo de ensino e aprendizagem
Silva (2003, p.11) chama a atenção para ao fato de que a avaliação, numa perspectiva formativa reguladora, deve reconhecer as diferentes trajetórias de vida dos estudantes, e, para isso, é preciso, flexibilizar os objetivos, os conteúdos, as formas de ensinar e de avaliar. É necessário dominar o que se ensina e saber qual a relevância social e cognitiva do ensinado para definir o que vai se tornar material a ser avaliado.
A mudança nas práticas de avaliação, é então acompanhada por uma transformação do ensino, da gestão da aula, do cuidado com as crianças e os adolescentes em dificuldade.
Na busca de sermos justos e eficientes como educadores, precisamos garantir a coerência entre as metas que planejamos o que ensinamos e o que avaliamos.
Faz-se necessário definir um perfil de saída de cada etapa de ensino e assegurar esforços para compreender os processos de construção de conhecimento de nossos alunos. Essa complexa tarefa pressupõe uma atitude permanente de observação e registro.
Nesse processo, realizamos um diagnóstico do que os estudantes já sabem, ao iniciarmos uma etapa de ensino, e dos conhecimentos que vão construindo ao longo do período.
As práticas avaliativas mais defendidas atualmente compartilham este ponto comum: o registro escrito de informações mais qualitativas sobre o que as crianças e adolescentes estão aprendendo. As formas de registro qualitativo permitem que:
Os professores comparem os diferentes saberes e acompanhem os progressos dos estudantes com quem trabalham a cada ano.
Os estudantes realizem uma auto-avaliação.
As famílias acompanhem sistematicamente os estudantes.
Os coordenadores pedagógicos conheçam o que vem sendo ensinado/ aprendido pelos estudantes.
Entender a lógica utilizada pelos estudantes é o primeiro passo para saber como intervir e ajudá-los a se aproximarem dos conceitos que devem ser apropriados por eles.
O uso de