AVALIAÇÃO DA USABILIDADE EM AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM: UTILIZANDO UM FRAMEWORK EMPÍRICO

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AVALIAÇÃO DA USABILIDADE EM AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM: UTILIZANDO UM FRAMEWORK EMPÍRICO - Gerson Pesente Focking - IFTO.

Apesar dos avanços das tecnologias eletrônicas envolvidas na educação à distância mediada por computador (e-learning1), não existe uma metodologia consolidada de avaliação da usabilidade dos ambientes virtuais de aprendizagem (AVA), utilizados como ferramenta de suporte a estas atividades. O contexto particular destes ambientes onde são considerados aspectos relacionados à eficácia pedagógica, a interação e a usabilidade, não permitem a utilização de apenas um método de avaliação, pois alguns critérios avaliados tratam, por exemplo, da satisfação do usuário ou da sinergia entre usuário e ambiente durante a execução de tarefas. Neste artigo, apresentam-se os resultados obtidos da utilização de um framework de metodologias visando avaliar a usabilidade e a satisfação do usuário durante a interação com quatro diferentes ambientes virtuais de aprendizagem.
O propósito dos AVA é apoiar o processo de aprendizagem e para tanto devem considerar o modelo pedagógico aplicado pelos instrutores e a forma como os treinandos aprendem, com o objetivo de oferecer modelos de interação tão naturais quanto possíveis, evitando que os usuários gastem mais tempo interpretando a interface do que executando tarefas relacionadas ao processo de ensino-aprendizagem. As características de usabilidade dos AVA, devem permitir a correta manipulação do ambiente e, principalmente, que tarefas sejam perfeitamente executadas, atingindo objetivos específicos, eficientemente e satisfatoriamente, dentro do contexto do treinamento. Squires and Preece (xxxx), argumentam que deve existir uma sinergia entre o AVA e o processo de ensino-aprendizagem, pois o nível de compreensão e assimilação de um assunto é afetado pela profundidade do conteúdo, sua organização e como é apresentado e manipulado durante a interação.
Segundo Queiroz, (2001) citando Downton, (1991), os métodos

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