Autores considerados clássicos do pensamento sociologico
1 - Auguste Comte e a filosofia positiva
A filosofia positiva de Comte nega que a explicação dos fenômenos naturais, assim como sociais, provenha de um só princípio, onde a visão positiva dos fatos abandona a consideração das causas dos fenômenos e pesquisa suas leis, vistas como relações abstratas e constantes entre fenômenos observáveis. Foi através desta forma de pensar, que Comte autor do Positivismo deu origem à sociologia, daí a importância de compreender, o pensamento deste autor.
Segundo Comte, outras ciências abstratas antes da logia, atingiram a positividade: a Matemática, a astronomia, a Física, a Química e a Biologia. Assim como nessas ciências, em sua nova ciência inicialmente chamada de física social e posteriormente Sociologia, Comte usaria a observação, a experimentação, da comparação e a classificação como métodos, resumidas na filiação histórica para a compreensão, isto é, para conhecimento da realidade social. Em 1852 Comte instituiu uma sétima ciência, a Moral, cujo âmbito de pesquisa é a constituição psicológica do indivíduo e suas interações sociais.
Pode-se dizer que o conhecimento positivo busca "ver para prever, a fim de prover" - ou seja: conhecer a realidade para saber o que acontecerá a partir de nossas ações, para que o ser humano possa melhorar sua realidade. Dessa forma, a previsão científica caracteriza o pensamento positivo, o onde o Positivismo apresenta características bem marcantes quanto à forma de ver o mundo e entender as relações que se estabelecem na sociedade. Dentre estas características, podemos citar:
A organização social humana, ou seja, a sociedade é vista como um fenômeno natural, podendo ser analisada através dos métodos das ciências naturais.
O conhecimento da realidade só é possível pela objetividade que é alcançada através do rigor empírico e da coerência teórica.
A atividade científica, ou seja, o conhecimento é cumulativo e progressivo. Nesse