Atividade Prática Supervisionada: Formação Social, Econômica e Política do Brasil
O PASSADO PRESENTE
Na imagem ‘Escravo Açoitado’ (ao lado), Debret mostra como esses nativos que aqui já residiam eram tratados, a punição através de chicotadas, as vestimentas do açoitador, o modo como ele é preso no chão, sem defesa.
Outro ponto interessante para observar-se, é que ao fundo aparece uma cena de um escravo sendo açoitado, amarrado a uma arvore, por outros escravos, fato esse que também era comum apesar de ser de conhecimento de poucos.
A cena acontece aos arredores do Rio de Janeiro, e podemos ver plantações em um morro a esquerda, um vilarejo abaixo e um curral na direita.
Debret tentava desvendar e revelar um mundo diferente, por um olhar de um estrangeiro com uma formação cultural européia.
Escravo é todo aquele que está sujeito a um senhor e esse por sua vez detêm seus direitos e é tido como sua propriedade.
As opiniões das pessoas variam, mas a realidade é uma só: o negro escravo vivia como se fosse um animal, não tinha direitos, podia ser vendido, trocado, castigado, mutilado, sem que nenhuma instituição viesse a intervir a seu favor.
Muitas vezes eles fugiam das mãos do seu Senhor, com medo dos castigos e se embrenhavam nos matos, junto com outros escravos, formando comunidades, nas quais podiam trabalhar e viver em liberdade, comunidades conhecidas por quilombos.
Se esses escravos ”fujões” fossem capturados tinham que fazer uso de uma corrente que era presa ao pescoço pelo resto de sua vida.
Desde o momento em que os Portugueses chegaram ao país, a idéia era de que o Brasil fosse uma colônia de exploração, e o comercio de escravos era um negocio muito rentável.
A obra ao lado, retrata um produto que já era muito apreciado na época, o café. A procura por pó de café era tão grande, que costumavam vende-lo na porta das casas.
Podemos ver a dona da casa estendendo o braço para que a vendedora coloque a canequinha de pó, mais ao fundo outras mulheres escravas, que equilibram na cabeça o pó de café que