Assédio moral

1370 palavras 6 páginas
Introdução

Escrita e publicada por volta dos anos 1500, “O Príncipe” é a obra de mais notoriedade do escritor, historiador, poeta, diplomata e pensador político, Nicolau Maquiavel. Depositando suas esperanças em uma Itália unificada, no período do Renascimento, Maquiavel escreve os vinte e seis capítulos deste livro como um tutorial a ser interpretado por aqueles cuja intenção é exercer o poder. Trata de como um governante deve se portar diante dos governados, afim de que seja “amado e temido”, qualificações indispensáveis a um líder segundo o autor, além de virtude e sorte. Segue, enfim, uma resenha crítica desta obra, cujo conteúdo supera o tempo.

Desenvolvimento

Diversas interpretações são feitas a respeito da real intenção de Maquiavel em “O Príncipe”; há aqueles que acreditam que o escritor a fez com a única intenção de ensinar como se deve portar um líder, tomando atitudes que hoje se classificariam como antiéticas, maldosas, mas que, segundo ele, seriam fundamentais ao exercício do controle da população. Existem os que creem que o escritor teve a intenção de passar ao povo os riscos que correriam nas mãos de tiranos, teoria não muito forte, visto o pouco acesso da massa à leitura e o conhecido interesse de Nicolau numa possível unificação da Itália a partir de um príncipe (sabe-se do seu nacionalismo e patriotismo intenso); por fim, existe um segmento defensor da teoria de que o autor teria apenas interesse em favores da família Médici, partindo do fato de ter dedicado a obra aqui estudada a Lourenço de Médici II.
Defendendo a centralização do poder político, Maquiavel pode ser erroneamente interpretado se não considerarmos o período em que a obra foi elaborada. Num momento em que a península itálica se encontrava extremamente fragmentada territorial e politicamente, o poder unificado significava esperança de avanço à sociedade estagnada daquele momento, visto tamanhas dificuldades que a ausência de uma organização concisa traz ao desenvolvimento

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