As Relações Internacionais a partir de 1945

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As Relações Internacionais a partir de 1945
O XX congresso do partido comunista é da União Soviética é marcado pela apresentação de dois relatórios. No texto, Nikita kruchov admite a pluralidade de orientações na construção do socialismo. É o caminho aberto para alguma autonomia ás democracias populares. A dissolução do Kominform (17 de abril de 1945) parece possibilitar ás democracias populares uma maior independência em relação á União Soviética. No entanto, as crises polonesa e húngara vão mostrar os limites de desestalinização.
Desde 1953, um afrouxamento geral se opera na Polônia e na Hungria; manifestações de escritores e de estudantes criticam alguns aspectos do regime. Na Polônia, a “desestalinização” leva é reabilitação do antigo secretário-geral do partido operário, Wladyslaw Gomulka, preso em 1951. Apesar de ter ocorrido um verdadeiro golpe de estado a favor dos antistalisnistas, os soviéticos aceitam essa mudança, pois os novos dirigentes poloneses declararam que permanecerão fiéis ao Pacto de Varsóvia. Na Hungria, os acontecimentos são muito mais dramáticos. A efervescência política se desenvolve tendo por pano de fundo uma crise econômica grave. As manifestações de outubro se transformam em insurreição geral e nacional após uma primeira intervenção militar soviética. Sob pressão popular, o novo governo dirigido por Ime Nagy proclama a neutralidade da Hungria, o pluripartidarismo denuncia o Pacto de Varsóvia. A União Soviética, que num primeiro momento retirara as suas tropas, decide matar no ovo a revolução húngara. Ela não pode aceitar a perda estratégica das bases militares no centro da Europa, nem pode aceitar o desmentido político que esse caso inflige ao dogma do caráter irreversível das conquistas comunistas, nem a perspectiva de eleições livres na Hungria. A repressão da revolta húngara pela União Soviética é aprovada pelos comunistas.
Assiste-se, de fato, á construção de um conjunto econômico europeu que seria suscetível de

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