As Bases do Desenvolvimento Capitalista Dependente: DA INDUSTRIALIZAÇÃO RESTRINGIDA À INTERNACIONALIZAÇÃO” Sônia Regina de Mendonça
Sônia Regina de Mendonça
Citações: “Sem dúvida alguma a industrialização brasileira teve o seu “arranco” partir das transformações ocorridas os longo das décadas de 1930. Estabeleceram-se então os contornos iniciais da implantação de um núcleo de indústrias de base, assim como a definição de um novo papel do Estado em matéria econômica (...)” (p.327)
“A segunda grande diretriz da política econômica do Estado ao longo das décadas de 1930 e 1940 foi a definição de um novo papel para a agricultura, fosse com relação ao seu segmento exportador, fosse quanto ao setor produtor de gêneros alimentícios. No primeiro caso, tratou-se de protegê-los, mas sem permitir que voltasse a ocupar seu tradicional lugar de destaque(...)” (p.329)
“É importante destacar o quanto a dinâmica de acumulação capitalista no Brasil baseou-se na recriação de relações de produção não capitalista, o que é de todo coerente com a composição de forças representadas no Novo Estado. Por essa via não apenas o capital privado industrial era beneficiado, como preservava-se intocada a própria estrutura agrária (...)” (p.330)
“ A supressão dos órgãos do aparelho econômico criados Duran te o Estado Novo foi a tendência preponderante. (...)” (p.332)
“O retorno de Vargas ao poder em 1951, (...). A industrialização acelerada enquanto condições de progresso social era a meta do Estado armou-se de novas instituições e instrumentos capazes de viabilizá-la, prenunciando o tipo de intervenção que assumiria nos anos pós 55 com a posse do novo presidente Kubitschek. (p. 333)
“Semelhantemente redefinição do padrão de acumulação deveu-se ao imbricamento de conjunturas excepcionalmente favoráveis. (...) Ao mesmo tempo, a elevação dos índices de crescimento do pólo urbano-industrial atraía um contingente cada vez mais expressivo de população rural(...) (p.334)
“(...)