ARUITETURA

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O Azulejo no Brasil parte III
O primeiro registro da azulejaria no Brasil data de cerca de 1620-1640, quando peças de cerâmica vidrada vieram de Portugal para ornamentar o Convento de Santo Amaro de Água-Fria, do Engenho Fragoso, em Olinda, hoje expostas no Museu Regional de Olinda-PE. Segundo o historiador João Miguel dos Santos Simões, "é durante a segunda metade do século XVII que intensifica-se a construção de templos, sobrador, engenhos e palácios, e só excepcionalmente essas edificações são desprovidas de azulejos e estes continuam a vir da Metrópole" (Lisboa).
Em 1737 chegam de Portugal os magníficos painéis da capela mor do Convento de São Francisco, na Bahia, "o mais vasto repositório de azulejos portugueses existentes sob um mesmo teto, depois do de São Vicente-de-Fora, em Lisboa". Durante o século XVIII e todo o século XIX, os azulejos continuam chegando ao Brasil, usados principalmente na decoração de igrejas e posteriormente na proteção das fachadas dos prédios urbanos. Essa nova moda acaba repercutindo em Portugal, gerando, ainda segundo Santos Simões, "um curioso fenômeno de inversão de influências, extraordinário exemplo de comunhão cultural".
Depois da abertura dos portos, os azulejos holandeses e de outros países começaram a chegar ao Brasil. Salvador, Rio de Janeiro, Recife, São Luís e outras cidades mostram, em construções históricas, toda a beleza da azulejaria portuguesa, holandesa e até francesa.
O azulejo começou a ser fabricado no Brasil no século XIX. Existe referência de azulejos de boa qualidade produzidos em Niterói por Antônio Survílio & Cia, que teriam sido expostos na I Exposição Nacional, em 1861. No Rio de Janeiro dois fabricantes, José Botelho de Araújo e Rougeot-Ainé, participaram da II Exposição Nacional realizada em 1866. Existem registros de trabalhos de faianças, ladrilhos e de outros produtos cerâmicos nas exposições 1873, 1875 e na Exposição da Indústria Nacional de 1881.
Mas a produção regular de azulejos só

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