Aristotels

734 palavras 3 páginas
Apenas com o fito de se iniciar o debate, introduzirei um tema absolutamente comum e obrigatório a qualquer bacharelado de ciências humanas, em homenagem a uma das mais brilhantes mentes que o Ocidente já vislumbrou, uma vez que, suas ideias de milênios atrás, perpetuaram-se no "dever-ser" do mundo atual, como se estas atuais fossem. Pois bem, falaremos um pouco sobre qual a questão da Justiça no filósofo Grego Aristoteles (384-322 a.C). Dissertaremos sobre conceitos gerais de Justiça.

Justiça - Aristoteles dividiu e contextualizou a Justiça de diversas formas, tentaremos aqui, expor de forma simples e objetiva conceitos acerca da Teoria da Justiça. Para Aristoteles, a justiça trata-se senão de uma virtude, inerente ao ser, inserido e contextualizado na Polis, virtude esta, que só poder ser realizada em detrimento ao outro, nos tornamos justos agindo com justiça, ou seja, não basta pensar a sí próprio justo, é imperioso que seja exteriorizada essa conduta para alcançar referida virtude, e por fim, a felicidade de toda coletividade, sendo mister portanto, frisar que não é importante nesse aspecto o que o sujeito pensa de sí próprio sobre sua justeza ou não, mas o modo como objetiva e põe em prátiva a virtude chamada justiça.

No entanto, é cabível questionarmos, o que é virtude nesse aspecto? Nada mais é do que o hábito que se destina a realizar uma função/tarefa inerente ao homem. Assim sendo, o que distingue o homem do restante da natureza é sua racionalidade, sendo correto pensarmos que sua virtude primordial seria o desenvolvimento de sua inteligência, e por conseguinte , uma vez que para Aristoteles o homem é um animal social deverá desenvolver sua racionalidade enquanto ser social. Nessa toada, o homem encontra-se em estado de excelência quando alcança a virtude, o "termo médio" em relação a sí mesmo, ...o que não é muito nem pouco, não é o único nem o mesmo para todos (Etica à Nicomaco), não se trata de carência, nem de excesso, tão somente um termo

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