apostila dicotiledonea
Compreende um total de cerca de 165.000 espécies, distribuídas em gêneros que medram sob as mais variadas condições ecológicas, com representantes aquáticos, terrestres e epífitos.
Caracteres gerais das Dicotiledôneas que as diferenciam das Monocotiledôneas, estão contidas no 1º fascículo dessas apostilas. Todavia, passemos a considerar mais os seguintes:
1. Porte – é bastante variado, havendo espécies herbáceas, arbustivas, arbóreas, trepadeiras, rastejantes ou prostradas.
2. Ciclo biótico – Há espécies cujo ciclo biótico é de poucos dias, ao passo que outras vivem séculos, até milênios (Carvalho europeu).
3. Sementes – possuem duas folhas cotiledonares, daí o nome Dicotiledônea. Algumas são de germinação epígea, isto é, que na germinação, os cotilédones saem acima do solo, como por exemplo, o feijoeiro, outras são de germinação hipógea, em que os cotilédones se conservam dentro da terra, como por exemplo, a ervilha.
As espécies dotadas de endosperma (albume), uma pequena minora, como a mamoneira, p. exemplo, tem folhas cotiledonares muito delicadas e quase destituídas de reservas tendo função fotossintética, principalmente, logo que ganham a atmosfera. Aquelas desprovidas de endosperma têm as folhas cotiledonares ricas de reservas necessárias à nutrição do embrião, à nova planta nos primeiros momentos de vida, e, ao enverdecerem, fotossintetizam; são depois totalmente absorvidos, fenecem e caem.
4. Sistema radicular – É do tipo axial ou pivotante, isto é, há uma raiz principal, de crescimento perpendicular ao centro da Terra, de onde partem as raízes secundárias; destas, as terciárias, e assim por diante, até as últimas ramificações, que são chamadas radicelas. Quanto à textura, o sistema radicular pode ser lenhoso – fibroso, quando não apresenta acúmulo de reservas, como por exemplo, o das grandes árvores – jaqueira, eucalipto, cajueiro – e tuberoso, quando possuem substâncias de reserva, como a batata-doce, a