APONTAMENTOS de memorias postumas de bras cubas
Capítulo 1 O autor decide começar sua história pela sua morte, afinal, ele é um defunto autor, morto em 1869, com 64 anos, numa chácara em Catumbi, era um solteirão. Seu funeral foi acompanhado por apenas onze amigos - ele justifica esse número pela falta de anúncios de sua morte e pela chuva fina que caía na ocasião.
Capítulo 2 Era a criação de um medicamento extraordinário que serviria para aliviar a melancolia da humanidade, iria chamar-se "Emplasto Brás Cubas". Admitindo que além de ajudar as pessoas o medicamento lhe traria vantagens financeiras, o autor esclarece que seu maior objetivo era ter seu nome divulgado pela marca, fazer fama, ter o "amor da glória".
Capítulo 3 Tendo citado seus tios, o autor decide traçar sua genealogia. O fundador de sua família era Damião Cubas, que tinha esse nome, "Cubas", devido ao seu trabalho com tonéis. Damião teria juntado alguns bens por ter se desdobrado como lavrador, além das atividades como tanoeiro (quem trabalha com tonéis, com cubas). Com esse dinheiro seu filho, Luís Cubas, teve boas condições de estudo.
Capítulo 4 Voltando ao Emplasto Brás Cubas, o autor reconhece que tal projeto tornou-se uma ideia fixa, o que considera terrível: é algo que pode levar homens à morte, à loucura ou, quem sabe, à grandiosidade - e justifica essas possibilidades citando personagens históricos que tiveram suas "ideias fixas".
Capítulo 5 O autor estava ocupado na invenção de seu emplasto quando recebeu um golpe de ar que o deixou doente. Não se tratou corretamente e morreu numa sexta-feira, dia de azar. Ele ressalta a ironia do destino: quando empenhava-se num grande feito, vem uma corrente de ar e acaba com tudo
Capítulo 6 Havia no quarto um sujeito, junto a Brás Cubas, que lhe contava sobre fatos políticos e econômicos - nada interessantes a um moribundo. Após sua saída veio a senhora ter com o autor: o nome dela era Virgília. contou-lhe notícias de fora,