Análise do poema “eu etiqueta”

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O poema “Eu etiqueta” de Carlos Drumond de Andrade retrata a importância que o homem passou a dar para a mercadoria, que foi ficando tão forte a ponto de definir as pessoas e seus valores. O poema destaca ainda o marketing, o qual as empresas utilizam para promover suas mercadorias. Essas, passaram então a ser identificadas por meios de nomes e desenhos projetados nos produtos, ou seja, o consumidor paga para fazer um tipo de propaganda ambulante do produto que adquiriu.
Desde os tempos antigos, a atividade do homem transforma as matérias da natureza de modo a torná-las úteis. No tempo das cavernas, já se produziam machados, facas e lanças, que eram utilizados para caça e pesca. Em todas as épocas sociais, o tempo necessário para produzir os meios de subsistência interessou aos homens, que passaram a desenvolver técnicas cada vez mais rápidas e práticas de produção.
Um material, como a madeira, no momento que é transformado em algo útil, como uma cadeira, passa a apresentar um valor de uso, mas ainda não é uma mercadoria. No momento em que se passa a trocar o objeto, ele adquire valor de troca e se transforma, portanto, em uma mercadoria. O valor de troca que ele adquire pode variar de acordo com vários fatores, como o trabalho necessário para produzir o objeto e sua durabilidade.
Contudo, a mercadoria e a relação de valor dos produtos não tem relação nenhuma com o material de que ele é formado, ou com a força de trabalho necessária para produzi-lo, ou mesmo com a sua utilidade para os seres humanos. É apenas uma relação social determinada entre os próprios homens que adquire, aos nossos olhos, a forma de uma relação entre coisas.
Os valores atribuídos as mercadorias, que podem mudar independentemente da vontade dos consumidores, só se afirmam quando estas se transformam em grandezas de valor. Atualmente, a determinação da grandeza de valor pela força aplicada para produção da mercadoria é, portanto, um mito, visto que, a marca do objeto e seu preço conduzem a

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