Antígona
Campus Clóvis Moura
Coordenação do Curso de Direito
Disciplina: Introdução ao Direito
Professor: Francisco Ferreira Daves
Aluno: Fernando Cardoso Oliveira
TRABALHO:
RESENHA CRÍTICA DO LIVRO ANTÍGONA
Teresina, 23 de agosto de 2012.
Antígone Sófocles (c.496 AC-406 AC)
Tradução J.B. de Mello e Souza, Versão para eBook: eBooksBrasil.com
Fonte Digital, Digitalização do livro em papel.
Diagramação adaptada aos formatos de eBook disponíveis.
Clássicos Jackson, Vol. XXII
© 2005 ― Sófocles, Janeiro 2005.
A obra Antígona, de Sófocles, foi uma das primeiras a retratar o embate entre o Direito Positivo – conjunto de normas ou modelos jurídicos reconhecidos pelo Estado, portanto, o ordenamento jurídico em vigor num determinado país –, e na obra representado por Creonte, e o Direito Natural – direito que, apesar de não ser escrito, é constituído de princípios de caráter universal, eterno e imutável, e cuja origem se encontra na própria natureza social do homem –, representado por Antígona.
Essa obra pode ser considerada o prolongamento de outra obra também bastante famosa de Sófocles chamada Édipo Rei, que narra a vida de Édipo que, por ironia do destino, descobre que casou com sua própria mãe depois de ter se envolvido numa luta com um homem e matá-lo, esse homem era seu pai. Édipo então esmagado pelo ódio e pelo opróbio arranca os olhos com as próprias mãos e sua mãe se mata com um forte laço. Com a morte do rei, Creonte, irmão da mãe-esposa de Édipo e, destarte, tio e cunhado dele, assume o poder de Tebas, dando início a um governo tirano.
Contudo, um dos filhos de Édipo, Polinice, casa-se com a filha do rei de Argos, cidade rival de Tebas. Quando as mesmas travam uma guerra, os dois irmãos (Polinice e Etéocles) travam uma luta que, apesar de Tebas já ter saído vitoriosa, cessa somente com a morte de ambos.
Creonte cria então um édito, origem de grande parte da discussão apresentada ao longo da narrativa, que concede a Etéocles a