Antropologia A eficacia simbolica

“A eficácia simbólica (cap. 10 de antropologia estrutural)” (Leví Strauss, P. 215 á 136)
O texto retrata um ritual mágico religioso de cultura sul americana, publicado por Walssen e Holmer (sobre a cura xamanística). O texto tem por objetivo colocar em evidencias explicações gerais, trata-se de um longo encantamento, cujo obtém 18 páginas e 535 versículos, que foram registrados por um velho índio informante, Cuna Guilhermo Haya.
O objeto de canto buscava ajudar um parto difícil, feito a pedido de uma parteira que não conseguiu realizá-lo com sucesso. Visto que as mulheres indígenas da America central e do sul dão a luz mais facilmente que as mulheres das sociedades ocidentais.
Segundo Strauss, o canto se dá por um doente que sofre porque perdeu seu duplo espiritual ou um de seus duplos particulares, o xamã denominado Cuna em sua cultura, assistido por seus espíritos protetores, empreende uma viagem ao mundo sobrenatural para arrancar o duplo espirito maligno que capturou e devolvendo ao seu proprietário assegurando-lhe a cura. O encanto é a busca do Purba perdido, já que Muu se apossa da alma da mãe indevidamente. O texto reside na descoberta de uma leitura em que Walssen e Holmer definem “O caminho de Muu” e a morada de Muu, que é a força responsável para a formação do feto. Para o pensamento indígena representam a vagina e o útero da mulher grávida, que percorrem o xamã e o nuchu, onde eles travam seu combate vitorioso, a purba é restituída e o parto se dá. O canto tem seu fim, às relações com Muu voltam a ser amistosas e a ordem se estabelece.
O ritual seria uma forma de tratar da invocação de determinadas representações psicológicas para combater um mal fisiológico. Podemos dizer que é uma manipulação psicológica do órgão doente, orientado pelo xamã, onde Leví Strauss busca uma