Antropologia para quem não vai ser antropólgo

O interessante no trecho de Seeger é a idéia de "adestramento do antropólogo". Imaginem uma pessoa acostumada com a vida urbana aprendendo a caçar e pescar para sobreviver! Ao que parece, os primeiros meses foram difíceis, entretanto, participar do cotidiano dos Suyá fo algo importante para que Seeger pudesse ter alguma "compreensão" sobre eles. E todo processo demorou algum tempo, foi uma aproximação, poderíamos dizer que o próprio antropólogo submete-se a um "rito de passagem".
Quando preparamos um trabalho em campo, temos em ment alguma questão teórica: mudanças culturais, relações de gênero, etc., entretanto, nosso "olhar" em campo não se direciona diretamente para aquilo que desejamos estudar: "No campo tudo deve ser observado, anotado...".
A antropologia não tem como bjeto fatos sociais que possam ser isolados de outros. Quando um antropólogo vai a uma empresa para estudar os hábitos, valores e cultura manifesta ali, ele não fica restrito ao comportamento dos funcionários ou ao que dizem durante as entrevistas. A visão de totalidade é um aprendizado dos tempos em que se estudavam apenas pequenas tribos, as quais o aspecto relgioso não podia ser entendido separadamente do artístico, político ou econômico. Na sociedade contemporânea elas aparecem, ou melhor dizendo, parecem separadas.
Independente do curso, da faculdade que você frequenta, um exercício de trabalho de campo pode ser uma experiência e tanto. Note que "estar lá" implica o estabelecimento de uma relação com umas pessoas da cominidade ou grupos de estudados, exigindo do antropólogo procedimentos metodológicos e uma postura ética. Em antropologia não escondemos gravadores ou câmeras, como em algumas práticas jornalísticas. Trabalhamos com as pessoas do grupo, não sobre elas.
Concluindo, ou quem sabe, começando...
Todo final de livro pode ser apenas uma cnclusão, mas pode também ser o inicio de novos caminhos. A antropologia ébem mais do que foi apresentado aqui, no Brasil, os antropólogos