Antonio Landi
Tinha o título honroso de membro da Academia Clementina, eleito em 16 de fevereiro de 1743. Aluno do mestreFernando Gil de Bibiena, foi premiado em 1731 e em 1734. Deixou, trabalho de Bolonha, estampas e gravuras de portas e janelas por ele próprios criadas ou de monumentos arquitetônicos, como a Igreja metropolitana e o Museu arquiepiscopal de Ravena, a Igreja de Jesus Maria, a de São Pedro, a de São Jorge, a de São Paulo, em Bolonha. Como diz Leandro Tocantins, é opinião do professor Robert Smith, da Universidade de Pensilvânia, que se ficasse na Itália teria tido papel de primeira plana comparável a Luís Vanvitelli, a Fernando Fuga, a Carlos Dotti.
O rei de Portugal encarregou o carmelita João Alvares de Gusmão de contratar nas cidades italianas «sujeitos práticos nos estudos de geografia e astronomia» para fazerem observações astronômicas e formarem cartas geográficas do Brasil». Portugal e Espanha acabavam de assinar o Tratado de Madri em 1750 e o rei desejava técnicos para trabalhar na comissão de limites que iria estabelecer os marcos de fronteira - e preferia que «foossem versados na filosofia experimental» e «práticos de Medicina, especialmente de Botânica», e «suficientemente desenhadores para tirarem vistas dos lugares mais notáveis e debuxarem as plantas, animais e outras coisas desconhecidas e dignas de notícia - eram as instruções de Marcos de Azevedo Coutinho.
Professor de arquitetura e de perspectiva em Bolonha,1 foi contratado por D. João V como desenhista para a Expedição Demarcadora dos Territórios Portugueses no Norte do Brasil.
Não se sabe como se produziu o contato entre o carmelita e Landi, mas o primeiro o contratou, assim como ao astrônomo João Angelo Brunelli, pintor de alto padrão. Deixaram Bolonha em