Analfabetismo funcional

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O analfabetismo funcional, hoje, é uma grande preocupação, uma vez que a sociedade em que vivemos é essencialmente letrada. Com a estigmatização, os analfabetos funcionais tornam-se vítimas de preconceito e exclusão, já que muitas vezes não conseguem interpretar textos e realizar operações matemáticas mais elaboradas. Tal condição limita severamente o desenvolvimento pessoal, profissional e social.

Segundo Paulo Freire em sua obra “Educação e Mudanças”, a educação deve ser capaz de conscientizar as pessoas de sua importância na sociedade em que vivem e de perceberem seu valor político e sua capacidade de transformação. Por isso, o desenvolvimento da capacidade intelectual pode ajudar a modificar a forma de integração social das pessoas, uma vez que a prática da cidadania dá-se por meio do conhecimento dos direitos e deveres de cada indivíduo para com a sociedade.

Falta a muitos profissionais a capacidade de interpretar de forma sistemática situações de trabalho, relacionar devidamente causas e efeitos, encontrar soluções e comunicá-las de forma estruturada. Não se trata apenas de usar corretamente o vernáculo, mas de saber tratar informações e dados de maneira lógica e expressar ideias e proposições de forma inteligível, com começo, meio e fim. Desse modo, o analfabetismo funcional abre espaço para o preconceito e a prática da exclusão, de tal forma que o profissional, por exemplo, acaba por se transformar em alvo de chacotas e piadas de mal gosto.

Para que o cidadão possa estar inserido na sociedade com igualdade sócio-econômica, faz-se necessário, não somente saber assinar seu nome e decodificar letras, mas saber interpretar os significados inseridos num contexto. O analfabetismo funcional, então, acaba por se tornar um empecilho para o desempenho da cidadania e de situações corriqueiras, já que o emprego do conhecimento influencia na compreensão e comunicação de

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