Amputação
Entre as definições de amputação, segundo Baraúna (2005), é a retirada cirúrgica, total o parcial, de um membro. Afirma ainda que, as amputações poderão enquadrar-se na qualidade eletiva, assim como nos casos de doenças, más formações congênitas e/ou indicações de urgências, onde os traumas e as infecções graves exigem este tipo procedimento.
A história diz que as pesquisas fazem uma associação constante da amputação de membros com as mais numerosas dificuldades psicológicas, entre as quais, a depressão clínica. Nos últimos anos, as pesquisas começaram a mostrar que, longe de uma perspectiva apenas patológica, existem respostas psicológicas positivas associadas à experiência da amputação, embora para alguns indivíduos a amputação torna-se uma catastrófe pessoal, enquanto que, para outros, veem como uma experiência positiva para o crescimento psicológico ( RESENDE et al., 2007).
Rezende et al., 2007, cita:
“Há caminhos múltiplos que levam à perda de um membro, podendo ser uma deficiência congênita, causada através de variação genética ou uma deficiência adquirida, por exemplo, em função de diabete mielitus, doença vascular periférica, trauma e malignidade. As transformações ocorridas em indivíduos, em função de uma mutilação, proveniente de uma amputação, são percebidas em âmbito global na medida em que os indivíduos se vêem de alguma forma menos independentes; podendo provocar ou aumentar as dificuldades que serão proporcionais às suas limitações...”
É vasto o material que a historiografia internacional tem estudado sobre a relação do trabalhador com a máquina desde os primórdios da Revolução Industrial. Todo um maquinário exigia novos rítmos e novas habilidades por parte dos trabalhadores, tirando-lhes seu tempo de descanso ou a liberdade de optar por determinada parte do processo de produção. Vários fatores faziam parte da equação deste processo de produção, entre eles a exaustão física e mental, acidentes, amputações e