Alice
Esta história de Caroll se torna tão admirável porque nos leve a outro mundo, incentiva nossa imaginação e criatividade, nos faz pensar como seria um mundo diferente, o que mudaríamos neste mundo e nos indagamos: porque as coisas são do jeito do que são, e não são diferentes?
Ao mesmo tempo em que é uma literatura ficcional, Alice no País das Maravilhas contém inúmeros problemas de lógica matemática, considerando seu escritor um matemático. Apesar de a maioria de tais enigmas são imperceptíveis por serem referentes à época e cultura em que foram escritos, conseguimos observar lógicas básicas, como quando Alice tem que chegar a uma altura ideal para conseguir passar pela porta. Com pequenos detalhes na obra, confirmamos a existência de intertextualidade e um auxílio ao desenvolvimento não só da criatividade, mas também para o raciocínio lógico, contribuindo para o progresso intelectual da criança.
A história foi contada de modo a levar o leitor – criança ou adulto – a entrar nesse mundo e interagir com o mesmo. Compreende em um valor estético que desenvolve o sentimento do que é encantador, da curiosidade e ansiedade; em um valor artístico o entendimento sobre o que é arte (diferença entre cultura de massa e cultura erudita); em valor lúdico a história envolve a criança em todas as aventuras e sentimentos da Alice; em perceptivo a criança desenvolverá suas interpretações sensoriais comparando as atitudes e maneiras da Alice com a sua própria (“Iria eu seguir o coelho?”). Alice no País das Maravilhas gera muito prazer à criança por oferecê-la aventuras inimagináveis, por admirar a coragem da Alice ir sozinha para um lugar diferente e