ALEITAMENTO MATERNO
O Aleitamento materno é um processo complementar a gestação com grande impacto na saúde do lactente e benefícios para mãe, família e sociedade. Durante a gestação o corpo da mulher começa a ser preparado para a lactação. Nessa fase ocorre o desenvolvimento complementar das mamas e há o início da produção de leite. Os níveis extremamente altos de estrogênio e progesterona estimulam a formação da mama (mamogênese) e, juntamente com a prolactina estimula a formação do leite (lactogênese). Ao término da gestação (parto) a placenta deixa de produzir estrógeno e progesterona, e o efeito da prolactina em promover a produção e secreção do leite torna-se mais forte. Além disso, a sucção da mama pelo bebê estimula a liberação não só da prolactina, mas também da ocitocina favorecendo a manutenção da produção de leite, processo chamado de lactopoese. A glândula mamaria (figura 3.1) é formada por uma série de estruturas que produz, armazena e conduz o leite até o orifício do mamilo. Os alvéolos são estruturas semelhantes a bagos de uva responsáveis pela produção do leite que é conduzido até o mamilo através dos ductos lactíferos. Os seios lactíferos estão localizados abaixo da aréola (área escura próxima ao mamilo) e são regiões onde os ductos estão dilatados para permitir o armazenamento do leite. Composição do Leite Materno O leite materno altera suas características durante a lactação. Até o 3º ou 5º dia após o parto o leite materno possui coloração, levemente transparente e com grande quantidade de proteínas, vitaminas e minerais sendo chamado de colostro. Grande parte dessas proteínas são imunoglobulinas que promovem proteção imunológica ao bebê enquanto a amamentação é mantida.
A partir do 15º dia o leite, agora chamado de maduro, possui maior quantidade de gorduras e ferro que o colostro e perde a característica de transparências.