Africa
Falar sobre o continente africano no leva a pensar, primeiramente, sobre a civilização egípcia, um das maiores da antiguidade. Mas e o restante do continente? A impressão que fica é que só o Egito desenvolveu uma grande e marcante civilização, mas e a África subsaariana, aquela parte do continente africano que fica logo abaixo do deserto do Saara, e que também teve um desenvolvimento considerável até a chegada dos europeus, nos séculos XV e XVI. Muitos professores não estavam preparados para levar o assunto à sala de aula, mas devido ao dispositivo da lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que obriga o ensino de História da África e da cultura afro-brasileira nas escolas, pois a introdução deste conteúdo no curriculum escolar faz –nos resgatar, o que há muito tempo já deveria estar sendo de sobremaneira divulgado pela comunidade educadora, é através do conhecimento que resgatamos as raízes, a cultura, que formaram um continente e que ajudou e contribui significativamente em parte considerável de nossa sociedade. Foi desta região que saíram milhões de escravos que trabalharam nas lavouras do outro lado do oceano, e que seus descendentes ajudaram a construir o Brasil como nós conhecemos. E é sobre estes povos que irei falar. Tentarei trazer parcas informações sobre o inicio.
Traçando o enunciado de cada povo é apontado de forma global um breve histórico de sua estrutura social, economia e possíveis diferenças e familiaridades, tais subsídios trará ao leitor informações necessárias para uma compreensão e possível comparação da história deste continente.
No IV milênio a. C., o continente africano apresentava uma grande variedade de formações sociais. Na bacia do Nilo, núcleos urbanos e comunidades que praticavam uma agricultura irrigada. Na região da Núbia concentravam-se pequenos grupos seminômades. Nos planaltos etíopes núcleos humanos praticavam a agricultura e pastoreio, enquanto a região do nordeste do