afetividade
INTRODUÇÃOEste ensaio é um caminhar lado a lado da reflexão de Freire identificando, em nossa ótica, a configuração do seu movimento afetivo na obra Pedagogia da Autonomia.Ao ler esta obra chama-nos atenção o fato de ela estar permeada pela afetividade nas suas dimensões de cuidado, qualificação, interesse, empatia, amorosidade, amizade, amor indiferenciado, amor diferenciado, promoção, nutrição, proteção, vínculo e todo o desdobramento ético e estético decorrente da experiência cara-a-cara com o educando, no processo educativo, na promoção do potencial humano, do potencial crítico, político e criativo existencial do educando.A nossa abordagem vai traçando um caminho orientado pelo movimento afetivo que atravessa a teoria e prática pedagógica de Paulo Freire na construção da Pedagogia da Autonomia. A ética e a estética é a vivência mesma dessa afetividade nos caminhos da ação pedagógica.No prefácio de Pedagogia da Autonomia, Édina Castro de Oliveira, afirma que a obra trata de uma pedagogia fundada na ética, no respeito à dignidade e à própria autonomia do educando.
E um saber, como os demais, que demanda exercício permanente do educador. “É a convivência amorosa com seus alunos e na postura curiosa e aberta que assume e, ao mesmo tempo, provoca-os a se assumirem enquanto sujeitos