Adopção

A adopção é em termos gerais um instituto que visa estabelecer um vínculo semelhante àquele que existe por laços sanguíneos. Apesar de não ser o meio preferencial de constituição de vínculos familiares, ela apresenta inúmeras vantagens atendendo que permite a integração de crianças na sociedade, não podendo ser vista como um mal menor, mas sim como um bem que acaba por se repercutir em toda a sociedade. As crianças são o futuro de qualquer nação, daí que a adopção permite que uma criança tenha um crescimento saudável, harmonioso e estável, ela é muito importante porque resgata crianças que se encontram numa situação de abandono, contribuído para formação da sua personalidade, tendo por base uma melhor educação do que aquela que seria dada no centro de acolhimento ou orfanato.
As crianças enquanto pessoas frágeis precisam de carinho, atenção e a muito amor e o objectivo primacial da adopção é este. É preciso não esquecer que a família é o núcleo ou célula mãe de qualquer sociedade, constituindo o seu substrato, a sua base, dai que se diga que família sã seja igual a sociedade sã. A família é essencial enquanto instituição que forma os indivíduos mediante a transmissão dos valores fundamentais de uma sociedade, por isso é que a adopção tem suma relevância porque visa acautelar situações de desamparo, de abandono em que se encontrem algumas crianças. A adopção pode ter um papel muito importante em países que tenham vivido períodos de conflito armado, reintegrando crianças, trabalhando a sua personalidade, formando bons cidadãos que possam contribuir de forma significativa para o futuro do país.
Apesar das suas inúmeras vantagens é preciso que se regule de forma minuciosa os moldes em que a adopção se deve processar, devendo ela obedecer a várias fases ou estágios, a fim de se assegurar uma efectiva protecção das crianças. A sua regulação de forma deficiente poderá redundar em situações muito delicadas, tal como o tráfico de crianças, prostituição infantil e etc.