administrar

O ESTILO BRASILEIRO DE ADMINISTRAR, inscrito pelos Consultores da Fundação Dom Cabral / BH Betania Tanure de Barros e Marco Aurélio Spyer Prates. Trata do processo de Formulação de Estratégias e Decisório.
Segundo Barros e Prates (1996), não é possível pensar em um estilo de administração que não seja fortemente influenciado por fatores culturais, sendo que o brasil é um lugar onde várias culturas coexistem devido a fatores históricos de colonização. O que acabou provocando um estilo próprio fundido de vários outros estilos e de outra culturas.
Esse modelo se baseia na identificação de duas dimensões básicas: a dos líderes e liderados, e a institucional e pessoal. A interseção dessas apresenta quatro subsistemas característicos, que são a concentração de poder e o personalismo como subsistemas de líderes; o espectador e a postura de evitar conflitos como subsistemas dos liderados Estes subsistemas, por sua vez, derivam de alguns traços marcantes nas relações entre líderes e liderados que são o paternalismo, a lealdade às pessoas, o formalismo e a flexibilidade.
A concentração de poder é outra marca forte do estilo brasileiro de administrar, onde a tomada de decisões é unilateral e que os comandados devem esperar a tomada da decisão sem questionar se é certa ou errada, apenas cumpri-la.
Em geral o estilo brasileiro de gerir é muito bom nas adaptações do meio e também de ser flexível quando tem que ser. Mas em contra partida ele não participa em querer ser a mudança e sim em esperar a mudança pra então se adaptar a ela, pois no Brasil o erro é algo que não é levado como aprendizado e sim como algo a ser evitado pois sendo um sistema que se adapta ao ambiente que já foi criado, será mais difícil o erro acontecer.