Acessibilidade para todos
Li em um artigo que algumas coisas não possuem meio termo, o artigo dizia o seguinte: “Existem algumas coisas que não possuem meio termo. Aprovação em um vestibular, por exemplo. Não é possível que um candidato tenha sido mais ou menos aprovado. Ou seu nome está na lista dos aprovados, ou não está. A acessibilidade também não tem meio termo. Ou algo é acessível, ou não é.”(http://blogdaaudiodescricao.blogspot.com/2010/12/cosmo-on-line-nao-existe-meio-termo.html).
Não sou cadeirante, não possuo mobilidade reduzida (pelo menos por enquanto), consigo me locomover com facilidade e possuo, tendo em vista minha tenra idade (30 anos), alguma força muscular. Mas comprei um apartamento onde a construtora não observou nenhum, repito, nenhum requisito mínimo de acessibilidade.
Muito embora hoje eu não possua mobilidade reduzida, minha esposa está grávida, logo mais sofrerá com a falta de acessibilidade. Minha genitora não tem mais 15 anos, já possui alguma mobilidade reduzida, minha avó então, muito embora esteja conservada, já colocou próteses de titânio nos joelhos, o que já nos remete a uma mobilidade ainda mais reduzida. E mais, ainda não descobriram o elixir da longevidade, isto quer dizer que logo mais estaremos idosos também, escadas, pesos, obstáculos físicos ficarão cada vez piores. Muito bem a propósito, o Brasil é oitavo país com mais idosos, diz o IBGE. O Brasil está na lista dos dez países com maior população de pessoas idosas em termos absolutos do mundo, informa a Síntese de Indicadores Sociais do